sexta-feira, 14 de junho de 2013

A arrogância segundo os medíocres - Por Carmem Guerreiro



“Adorei o seu sapato”, disse uma amiga para mim certa vez.

“Legal, né? Eu comprei em uma feira de artesanato na Colômbia, achei super legal também”, eu respondi, de fato empolgada porque eu também adorava o sapato. Foi o suficiente para causar reticências  quase visíveis nela e no namorado e, se não fosse chato demais, eles teriam dado uma risadinha e rolariam os olhos um para o outro, como quem diz “que metida”. Mas para meia-entendedora que sou, o “ah…” que ela respondeu bastou.

Incrível é que posso afirmar com toda convicção que, se tivesse comprado aquele sapato em um camelô da 25 de março, eu responderia com a mesma empolgação “Legal, né? Achei lá na 25!”. Só que aí sim eu teria uma reação positiva, porque comprar na 25 “pode”.

Experiências como essa fazem com que eu mantenha minhas viagens em 13 países, minha fluência em francês e meus conhecimentos sobre temas do meu interesse (linguística, mitologia, gastronomia etc) praticamente para mim mesma e, em doses homeopáticas, comente entre meu restrito círculo familiar e de amigos (aquele que a gente conta nos dedos das mãos).

Essa censura intelectual me deixa irritada. Isso porque a mediocridade faz com que muitos torçam o nariz para tudo aquilo que não conhecem, mas que socialmente é considerado algo de um nível de cultura e poder aquisitivo superior. E assim você vira um arrogante. Te repudiam pelo simples fato de você mencionar algo que tem uma tarja invisível de “coisa de gente fresca”.

Não importa que ele pague R$ 30 mil em um carro zero, enquanto você dirige um carro de mais 15 anos e viaja durante um mês a cada dois anos para o exterior gastando R$ 5 mil (dinheiro que você, que não quer um carro zero, juntou com o seu trabalho enquanto ele pagava parcelas de mil reais ao mês). Não importa que você conheça uma palavra em outra língua que expressa muito melhor o que você quer falar. Você não pode mencioná-la de jeito nenhum! Mas ele escreve errado o português, troca “c” por “ç”, “s” por “z” e tudo bem.

Não pode falar que não gosta de novela ou de Big Brother, senão você é chato. Não pode fazer referência a livro nenhum, ou falar que foi em um concerto de música clássica, ou você é esnobe. Não ouso sequer mencionar meus amigos estrangeiros, correndo o risco de apedrejamento.

Pagar R$200 em uma aula de francês não pode. Mas pagar mais em uma academia, sem problemas. Se eu como aspargos e queijo brie, sou “chique”. Mas se gasto os mesmos R$ 20 (que compra os dois ingredientes citados) em um lanche do Mc Donald’s, aí tudo bem. Se desembolso R$100 em uma roupa ou acessório que gosto muito, sou uma riquinha consumista. Mas gastar R$100 no salão de cabeleireiro do bairro pra ter alguém refazendo sua chapinha é considerado normal. Gastar de R$30 a R$50 em vinho (seco, ainda por cima) é um absurdo. Mas R$80 em um abadá, ou em cerveja ruim na balada, ou em uma festa open bar… Tranquilo!

Meu ponto é que as pessoas que mais exercem essa censura intelectual têm acesso às mesmas coisas que eu, mas escolhem outro estilo de vida. Que pode ser até mais caro do que o meu, mas que não tem a pecha de coisa de gente arrogante.

O dicionário Aulete define a palavra “arrogância” da seguinte forma:

1. Ação ou resultado de atribui a si mesmo prerrogativa(s), direito(s), qualidade(s) etc.

2. Qualidade de arrogante, de quem se pretende superior ou melhor e o manifesta em atitudes de desprezo aos outros, de empáfia, de insolência etc.

3. Atitude, comportamento prepotente de quem se considera superior em relação aos outros; INSOLÊNCIA: “…e atirou-lhe com arrogância o troco sobre o balcão.” (José de Alencar, A viuvinha))

4. Ação desrespeitosa, que revela empáfia, insolência, desrespeito: Suas arrogâncias ultrapassam todo limite.

Pois bem. Ser arrogante é, então, atribuir-se qualidades que fazem com que você se ache superior aos outros. Mas a grande questão é que em nenhum momento coloco que meus interesses por línguas estrangeiras, viagens, design, gastronomia e cultura alternativa são mais relevantes do que outros. Ou pior: que me fazem alguém melhor que os outros. São os outros que se colocam abaixo de mim por não ter os mesmos interesses, taxar esses interesses de “coisa de grã-fino” (sim, ainda usam esse termo) e achar que vivem em um universo dos “pobres legais”, ainda que tenham o mesmo salário que eu. E o pior é que vivem, mesmo: no universo da pobreza de espírito.

Fonte: http://ansiamente.wordpress.com/2012/05/10/a-arrogancia-segundo-os-mediocres/

Atividade - 1ª semana



Pra começo de conversa, quem enuncia, quem é/são o/s enunciatárix/s e qual é o propósito ou efeito de sentido pretendido com esse artigo de opinião? Quais são as pistas textuais que nos faz saber seu gênero sexual e qual é a principal pista textual verbal na configuração desse gênero textual? Em qual suporte ou domínio discursivo o texto está circulando? O que esse texto produziu em você, alunx? Vale a pena usar esse tipo de texto em sala de aula, por quê? Existem algumas outras coisas que você/s queira/m sinalizar?

Em pequenos grupos de 5 (cinco) pessoas, na sala de aula, cada grupo deverá fazer 5 (cinco) proposições com inferências a partir do texto lido. 2 (dois) grupos farão inferências verdadeiras, 2 (dois) farão inferências falaciosas e 1 (um) grupo será sorteado para conduzir o debate.

Você, alunx, após a semana, vai entrar no sítio AnsiaMente e fazer seu comentário, posicionando-se à enunciadora em relação ao artigo de opinião. Lembre-se de ser respeitosx e usar uma linguagem adequada. Se possível, posicione-se sobre a alguma opinião já postada também – assim, seu interlocutor poderá não ser mais a enunciadora; perfazendo 2 (duas) postagens.

Sugestões de textos/vídeos/atividades (músicas, por exemplo) podem ser enviadas para freire_everaldo@yahoo.com.br

Adicionar seu comentário até  19/06/2013 ao meio-dia.

Atte.,

Prof MSc. Everaldo Freire
Linguagem, códigos e suas teconologias


47 comentários:

Unknown disse...

Esse artigo foi de suma importância para eu criar conceitos mais sólidos referentes aos tema representados no texto, entre eles está a arrogância . Segundo o artigo, arrogância não é um indivíduo falar que conhece várias línguas, que tem roupas de outros países; arrogância seria esse indivíduo falar essas mesmas coisas com ar de superioridade. Nesse sentido os exemplos que têm no artigo explicam muito bem essa distinção do arrogante e não arrogante. E além dessa distinção, há a diferença de custos de vida das pessoas que seguem um padrão de vida impostas pela sociedade, ou seja, um modo de vida rotulado e das outras pessoas que são tidas como esnobes por viverem num estilo diferente, mas com custos às vezes até menores. Conclui-se então que numa sociedade nem sempre as pessoas que vivem numa situação de vida melhor é arrogante, tem casos que são até mais humildes do que pessoas que vivem numa situação não tão privilegiada.

Aluno: Reynaldo Conceição de Souza
Ano/Turma: 2°B

Everaldo Freire disse...

Tarefa cumprida. Atenção para aos tema, um padrão de vida impostas e questões de pontuação (vírgula). No mais, você inicia em primeira pessoa e conclui impessoalizando (-se).

Karuuline disse...

O texto foi muito importante para podermos discutir e criar conceitos e opiniões através discussão. Além de falar de um tema muito bom, que se refere aos parâmetros e os preconceitos da sociedade, onde Carmen faz uma comparação entre a vida de uma pessoa que tem interesse cultural, linguístico, histórico, musical entre outros e vida de uma pessoa que se preocupa apenas em seguir os padrões da sociedade. A escritora cria uma discussão muito interessante onde bota em evidencia que não precisa ser rico para ter cultura e conteúdo apenas é preciso ter interesse.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Quando conhecemos algo novo, a tendência natural disso é o compartilhamento com pessoas próximas. Nós nos sentimos bem em descobrir novidades, e quase sempre tudo o qual necessitamos é de alguém apto a ouvir nossas histórias fantásticas e revigorantes. O problema surge quando as palavras são distorcidas no cérebro de nossos ouvintes por sentimentos puramente configurados em detrimentos. É triste ver o quão seletiva tornou-se a mente de muitas pessoas inseridas em nossa sociedade e a forma como elas reagem em meio às pessoas que, por escolhas também cabíveis a tais pressupostos “juízes”, possuem um estilo de vida taxado como diferente e presunçoso. Isso não se passa muito longe de carimbar o relatório final de um julgamento com os olhos vendados, infringindo ao réu nada mais exceto calúnias. Num universo tão complexo e com inúmeras possibilidades desenvolvidas ao longo do tempo para os seres humanos, não se pode mais ver nada além do que os olhos ─ e a arrogância ─ simplesmente dizem?

Unknown disse...

Bem, o texto em termos gerais começa uma discussão que ainda pode ir muito longe, trata de um modo de vida que não se baseia nos padrões impostos pela sociedade e sim no que a pessoa realmente gosta de fazer, a autora é muito feliz em sua comparações entre seu modo de vida e o modo de vida imposto pelas redes de comunicação (internet e televisão) onde o que importa não é o intelectual e sim a aparência física e financeira, criando assim uma distorção na visão da sociedade.

Mônica disse...

O texto retrata uma realidade vivenciada muitas vezes no decorrer da vida de algumas pessoas. A sociedade impõe certos padrões em que as pessoas acabam julgando as outras sem conhecer, e de certo modo, uma pessoa que se interessa por cultura, línguas, viagens, e até mesmo algumas atividades julgadas de "coisa de gente fresca", é chamada de metida, pelo simples fato de não se interessar pelo mesmo que outras. Mas a escritora, acaba mostrando que não é bem assim, e que devemos abrir os nossos olhos, pois há pessoas que podem ganhar mais e acabar gastando o dinheiro com coisas fúteis que acha "certo" e essas pessoas que poderiam ser chamadas de "riquinhas metidas" ou "esnobes" podem ser mais humildes. Eu gostei do texto, e acho que o mundo devia ter essa visão de "não julgue sem conhecer" porque é disso que precisamos pra podermos ter uma vida melhor e convivermos melhor uns com os outros.

Aluna: Mônica
Série/Turma: 2º ano B.

Unknown disse...

Com o decorrer da leitura, descubro a relação da imagem com o texto, que, diferente de como logo se pensa ao ver a figura, é de como certos tipos de pessoas pensam sobre outras que aproveitam seu tempo, dinheiro e oportunidades de maneira diferente de como se está habituado a ver, uma maneira que, para muitos está errada e, com total falta de informação logo julga como ‘coisa que só os ricos podem fazer’ e então, quer distancia de gente que assim vive, pois tais pessoas ‘só prestam pra me menosprezar e mostrar o quanto melhor do que eu ela é’ e quando você tenta expor suas experiencias sobre seu tipo de vida, logo é retraída pela censura intelectual, um tipo de visão onde, viver para conhecer novas culturas, culinárias, músicas, línguas, entre outras coisas é totalmente repugnante e digno de julgamentos maldosos, e é assim que uma nova visão do mundo não pode ser exposta a todos, pois muita gente tem em mente que essas coisas não podem ser conhecidas e apreciadas pela classe média. Mas, o que muita gente não sabe é que o tempo em que quem viajava pelo mundo e se enriquecia da cultura e dos conhecimentos de outros povos eram apenas pessoas ricas já passou á muito tempo e essa tipo de vida pode ser vivido por pessoas de classe média tranquilamente, é só saber se organizar com o que tem. Muitas das vezes, tais pessoas que tanto julgam, gastam muito mais com outro tipo de entretenimento, mas não julgadas, pois as coisas com as quais elas gastam, é o permitido por esse pensamento limitado.
Aluna: Jéssica Peixinho
Série/Turma: 2º ano B.

Unknown disse...

Através do texto pude perceber o quão equivocados podemos ser. Ás vezes é até sem querer, apenas por causa de uma visão imposta pela sociedade onde julgamos e tarjamos algo novo e diferente sem antes conhecer a fundo, conhecer de verdade. Ao olhar a foto do começo do texto tiro a conclusão de que a mulher é 'metida' mas ao ler o texto percebo que essa conclusão está completamente errada e que a minha visão de certas coisas pode também estar errada. Ao longo da vida muitas vezes ouvimos a seguinte frase 'não se deve julgar o livro pela capa' mas na verdade até as próprias pessoas que pronunciam estas palavras julgam uns aos outros apenas por sua aparência ou por uma escolha diferente, e tudo isso por ignorância. Com o texto concluo que o arrogante na verdade não é o mais rico, o mais intelectual, o mais pobre ou o mais culto e sim os que os julgam por isso.

Aluna: Jéssica Milet
Série/Turma: 2º ano A

Alana Ribeiro disse...

Concordo com a autora, atualmente quem não segue o que é considerado normal, o “padrão”, do meio social em que convive é considerado arrogante, metido e esnobe.
Uma vez comentei que não gosto da novela das nove e ouvi: - “ Você também não gosta de nada né”. Se eu tivesse falado que gostava, tal pessoa reagiria positivamente.
Na situação do sapato, a autora estava apenas compartilhando informações, porém sua amiga achou que estivesse vangloriando-se. A falta de conhecimento fazem os medíocres se sentirem inferiores, o que levam a se acharem no direito de julgar. O que, logo, os tornam os arrogantes em questão.

Alana Elen Braz Ribeiro 2º B

Unknown disse...

O texto é muito interessante, pois aborda o tema com a visão de quem sofre esse “preconceito intelectual”. A meu ver tudo é uma questão de prioridade, quando alguém decide ter uma vida nos moldes sociais, que em geral é o de esbanjar e mostrar aos outros que se podem obter bens matérias que os outros não podem obter, abdica de outras coisas, como cultura, que poderiam conquistar com o mesmo custo de vida. Ter cultura é realmente uma coisa muito “chique”, no entanto, é uma coisa na qual não necessita que se tenha “rios” de dinheiro, para ter cultura necessita apenas de interesse.

Maria Heliziane
2º ano "B"

Carol disse...

Primeiramente, meus parabéns a autora desse artigo, Carmem Guerreiro. É prazeroso ler textos como este, bem escrito, claro e, acima de tudo, bem defendido com argumentos coerentes. É exatamente isso que eu penso. Especialmente quando entramos na questão dos "rótulos." Não somos produtos numa prateleira de supermercado, não precisamos ser rotulados. Somos seres humanos livres para agir, nos vestir, assistir como quisermos, onde quisermos e o que quisermos(nos limites da lei, claro). O fato de uma garota estudar durante toda a semana e tirar notas maravilhosas na escola não torna estranho o fato de, num final de semana, essa mesma garota sair com os amigos usando uma mini saia e descer até o chão enquanto dança. Não se trata de uma nerd ou de uma vagabunda. É apenas uma pessoa agindo como acha que deveria agir. E ninguém pode rotular isso. O mesmo acontece com a enunciadora. Ela tem as prioridades dela e ok, não tem absolutamente nada de errado nisso. Ninguém torna-se arrogante porque vai à Colômbia. Ela diz que é "diferente" e, por isso, prefere calar-se a compartilhar suas experiências. Mas... o que é ser diferente? O que é ser normal? O diferente para você pode ser o normal para mim. Para finalizar, fico feliz por ter lido esse texto e ter clareado minhas ideologias. Vou seguir tentando ser fiel as mesmas. E, se um dia eu vier a mudar de ideia, espero que ninguém venha me tachar de "maria vai com as outras". Nunca se sabe, né?
Maria Carolina Oliveira Santos
2º ano B

Unknown disse...

O texto aborda duas questões interessantes que provavelmente ocorrem em qualquer lugar do mundo. Primeiro como atualmente o conhecimento é um motivo de ofensa para as outras pessoas levando ao possuidor do mesmo não compartilhar diferentes culturas e opiniões com as pessoas e a segunda questão abordada sobre diferentes prioridades e maneiras de entretenimento e lazer onde algumas pessoas não seguem um tipo de lazer imposto pela sociedade e são consideradas esnobes, sendo que algumas vezes a pessoa abre mão de roupas de grife/fast food e outras coisas para ter condição de viagens e coisas do tipo. É uma alienação cultural onde para não sofrer uma opressão você tem que seguir o que os outros fazem, comprar o que os outros compram para não ser considerado arrogante e esnobe.

Aluno: Jordan Wesley Garcia dos Passos
Ano/Turma: 2°B

Everaldo Freire disse...

Muito bom, pessoal! Continuem postando seus comentários. Poderemos usar as 2h de atendimento em turno contrário para discutir, individualmente, o global (coerência ou sentido) e o micro (pontuação, regência, concordância etc). Abraços daqui de Salvador!

Carlos Leandro disse...

Achei e continuo achando o texto extremamente reflexivo, pois ressalta situações do cotidiano que vêm ocorrendo cada vez mais, como por exemplo: o fato de pessoas possuírem as mesmas condições financeiras que outras, e ainda as intitularem como “ricas consumistas” ou “frescas”, por terem um estilo de vida diferente e consequentemente por não se encaixar no estereótipo que os intituladores têm consigo em suas mentes. Dado isso concluo então que, em certos casos os próprios emissores de impressões sólidas estão se taxando como inferiores.

Aluno: Carlos Leandro Silva dos Prazeres;
Série: 2º ano / Turma: A.

Larissa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Larissa disse...

Achei este texto com um tema muito polêmico, pois na sociedade em que vivemos, as pessoas estabelecem “padrões” que as dividem entre “gente fresca” e “gente normal”. Assim, muitos acham que aqueles que fazem viagens, cursos e tem conhecimento amplo são esnobes, sendo que “os normais” geralmente gastam muito mais do que “os frescos” em coisas desnecessárias. Além disso, muita gente às vezes chama os outros de arrogantes inferiorizando a si mesmo, pois a maioria daqueles que fazem viagens para conhecer a cultura de outros lugares, por exemplo, não ficam se exibindo ou se sentindo superior aos outros. Dessa forma as pessoas que se dizem certas de que podem julgar os outros como querem, na maioria das vezes, não tem conhecimento de que aquelas que são chamadas de “gente fresca” fazem o que a maioria das “pessoas normais” também poderiam fazer.

Larissa de Oliveira Conceição
CODAP - 2º B

Vitor Luiz disse...

A leitura do texto "A arrogância segundo os medíocres" nos faz conseguir compreender um fato que acontece casualmente na nossa sociedade. Mas, afinal, que fato é esse? O fato retratado no texto é a imposição de ideias por parte da nossa sociedade, ideias inflexíveis, ou seja, não mudam mesmo com o decorrer do tempo e a autora evidencia situações vividas por ela, nas quais ela abre mão de contar essas experiências para pessoas que ela não possui tanto contato com receio do que essas pessoas possam pensar sobre ela de maneira negativa, já que a ideologia presente na sociedade é que "tudo que um faz o outro deve seguir e fazer igual", já que se for diferente essa pessoa é considerada arrogante ou metida. Percebe-se então que, os julgamentos feitos pela própria sociedade são bastante diversificados/heterogêneos, na sua maioria equivocados ou precipitados, pois como já dizia o "outro" - O gosto de um pode não ser o mesmo do outro!! E essa é a reflexão feita pela autora nesse texto.

Aluno: Vitor Sá
Turma: 2º Ano B

Unknown disse...

Inicialmente, o artigo aborda a censura intelectual, que em sua maioria é exercida por pessoas que têm acesso às mesmas coisas que a enunciadora, mas que acabam escolhendo outro estilo de vida. Numa sociedade onde o padrão é imposto com solidez, ter uma mente aberta e se relacionar com diversas culturas é ter poder aquisitivo superior; Tendo essa visão muitos acabam pré-julgando outros por simples aparência ou falta de conhecimento.

Victória 2A
OBS: comentário breve, pois não quero repetir o que já foi dito. Bjão

kris disse...

O texto aborda situações que acontecem na sociedade. Muitas pessoas criticam outras sem ao menos conhecê-la, julgam pela aparência.
A enunciadora é considerada por muitos, uma pessoa esnobe, metida, mas a maioria desses que a julgam tem acesso as mesmas coisas que ela, mas preferem outros estilos de vida.

Aluna: krislayne Oliveira / turma 2° A

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

A censura intelectual é uma experiência que o indivíduo tem contato desde os primeiros círculos sociais, mas que com o passar do tempo se mostra mais presente, embora a tendência devesse ser a ausência. Por exemplo, quando digo uma nota minha e ela é superior a de um amigo, este não fica tão empolgado quanto se eu tivesse tirado uma nota menor. E seria até mesmo hipocrisia de minha parte dizer que não o já fiz algumas vezes.
Carmem aborda de maneira objetiva e cativante os constrangimentos sociais que isso pode trazer como o receio de contar alguma experiência ou compartilhar algum conhecimento e ser taxado de exibido. Muitas pessoas sentem dificuldade até mesmo em se entrosar porque falar de livros, filmes, viagens e etc. é chato, coisa de gente “anormal” e “frescurenta”, e falar de novela, futebol e festa é divertido, coisa de gente “normal” e “sem frescura”. Já aconteceu de eu começar a falar sobre um livro que eu gostei bastante, mas as pessoas não demonstraram tanta empolgação porque não era de um autor “genérico”.
O foco da enunciadora está em dizer que, mesmo que a pessoa tenha a mesma capacidade de fazer atividades taxadas de “superiores”, ela prefere não o fazer pra não ter uma má fama de exibida. Mas o questionamento que surge: quais são as raízes dessa ideia de superioridade? Qual o contexto social? E como isso poderia ser mudado?
Acho que as pessoas devem começar a idéia de desconstrução dos rótulos (que são preconceituosos) e começar a abrir-se a novas experiências (e até mesmo repassar essa idéia aos “que chegam”), pois assim elas vão começar a repensar esse conceito relatado por Carmem e compreender o ‘outro’, que se torna de suma importância numa sociedade tão plural como a de hoje, e que é um fator importante na construção de um cidadão, além de se enriquecer culturalmente.


Gabrielle Tenório
2º A

Unknown disse...

O texto em questão, aborda um tema bastante vivenciado por todos nós no dia-a-dia, os 'rótulos' estabelecidos por uma parcela da sociedade. E para ser sincera, algumas vezes até eu mesma fiz parte dessa parcela, confesso que muitas vezes já julguei 'o livro pela capa'.
Quando algo de bom acontece na nossa vida, é natural que tenhamos o desejo de compartilhar aqueles momentos bons com as pessoas que nos rodeiam. Mas, ao compartilhar todas essas novas e boas experiências, nos deparamos com um certo desprezo por parte daqueles que recebem a informação. Como por exemplo no texto, a enunciadora possui uma grande bagagem de viagens e experiências, e ao compartilhar essas coisas com outras pessoas, não consegue enxergar empolgação na reação delas, agem como se ela fosse cheia de 'frescura', só por ela já ter visitado vários outros países, conhecer várias línguas, possuir produtos importados e etc. Mas na verdade, isso não quer dizer que a vida dela seja fácil, ou ela seja metida, muitas vezes essas pessoas batalham e muito para alcançar tudo aquilo que almejam. Bem diferente daquelas outras pessoas, as mesmas que exercem a censura intelectual, aquelas pessoas acomodadas, que não procuram sonhar alto, que optam por viver nos moldes sociais, que não abrem mão de algumas coisas fúteis e não sabem usufruir das oportunidades que a vida põe no caminho. Mal sabem essas pessoas, que são elas próprias que se colocam para baixo, que se sentem inferiores em comparação àquelas que vivem de um modo diferente. Até por que, muitas das vezes, a pessoa 'A' e a pessoa 'B', possuem as mesmas condições, mas a pessoa 'A', faz melhores escolhas(dependendo da concepção que cada um possui do que é 'melhor') do que a pessoa 'B', nem por isso ela vai se tornar uma pessoa esnobe/metida. É tudo uma questão de escolha própria, de saber o que queremos para nossa vida. E tudo isso acontece muito com todos nós, claro que com alguns, a situação e o contexto são um pouco ou totalmente diferentes, mas de um modo ou outro, acontece, em qualquer lugar do mundo.
A escritora, traz todas essas questões no texto, e com isso, provoca no leitor uma reflexão, que conclui que não precisamos possuir uma alta condição financeira para conhecer o que o mundo tem de melhor, o necessário para isso, é o interesse e persistência.

Aluna: Iandra Fraga
Ano/Turma: 2°A

Dayanne Alves disse...

O texto nos faz refletir bastante, pois, de inicio temos a imagem de uma mulher que nos passa a impressão de ser, uma pessoa metida;Mas após ler o o texto notamos que a aparência por vezes não define caráter, ou que não devemos julgar algo sem realmente o conhecer.
O que acontece na vida da personagem faz parte do nosso cotidiano, as pessoas são julgadas por não se encaixarem nos padrões impostos pela sociedade. Temos como exemplo os nordestinos , se uma pessoa que mora no nordeste diz que odeia forró, as pessoas o olham de forma estranha já que ele não se encaixa em um padrão comum de um nordestino.

Dayanne Alves
2°A

Fernanda Oliveira disse...

À essa altura fica mais difícil comentar sem dizer o que já foi dito, mas vamos lá. Achei o texto muito interessante, por abordar um tema que está presente em nosso cotidiano porém sempre passa como algo normal, os estereótipos. Percebi como tudo retradado realmente acontece, até eu mesma já estive em ambos os papéis, tanto o de "arrogante" como o da pessoa que vê arrogância em tudo. Além de que a maneira como a escritora aborda o tema torna a leitura prazerosa. Bem, é isso, pois todo o resto já foi mencionado anteriormente.

Aluna : Maria Fernanda
Ano/Turma : 2°A

***Amantes do futebol*** disse...

O texto aborda uma realidade cotidiana, podemos ver isso com facilidade atualmente ou ate mesmo praticar este "ato". Esse texto foi de suma importância para a formação da minha opinião sobre o tema abordado. Saber um pouco mais sobre, línguas, cultura e musica de outros países não faz da pessoa, uma pessoa esnobe, ela apenas esta fazendo o que gosta e tem interesse, mas por ser uma coisa "nova" e desconhecida por muitos, já geram aquele pensamento de pessoa esnobe e metidinha a rica. Todos temos de certa forma a mesma oportunidade, devemos observar o que realmente a gente quer, pra pormos o nosso esforço e dedicação naquilo que queremos. Só precisamos de um pouco mais de interesse.

Aluna: Jussara Larissa
Serie/Turma:2B

Marina Araújo disse...

De início a imagem já fala por si, temos uma ideia errónea do que o texto se trata e começamos a ler não mais de forma imparcial. Mas já no segundo parágrafo ele mostra a que veio, o outro lado da história é contado de uma forma diferente da qual estamos habituados, cultura não significa arrogância, como assim vem sendo representada desde que se lembra. A narradora da história demonstra esse preconceito através da história que conta, em certo ponto diz até que não se trata de dinheiro e sim de escolha. Algumas pessoas que a são conhecidas se mostram inferiores a ela culturalmente mesmo tendo uma renda igual ou maior, pois então ela não tem culpa da discriminação que sofre. A leitura do texto nos coloca a refletir e derrubar mais um preconceito que as vezes nem percebemos que temos. E isso é sempre construtivo.

Marina Araújo
2º B

learagao disse...

Bom, a priori, o texto busca a desconstrução de um pré-conceito construído ao relacionarmos o título do texto à imagem. Este conceito previamente estabelecido, no meu caso, levou a pensar que o texto em sequência abordaria características de pessoas arrogantes (a imagem contribui muito na construção de um estereótipo). Entretanto, a posteriori; a autora, Carmen Guerreiro (gênero sexual feminino evidenciado por certos posicionamentos no texto, como por exemplo: "empolgada" ou "me deixa irritada") desconstrói qualquer ideia anteriormente formulada pelo enunciatário. Em seu artigo de opinião, Carmen utiliza uma situação por ela vivenciada como gancho para seus argumentos. Viajada e muito culta, a autora nos leva a pensar que, nos dias de hoje, a arrogância não tem, na prática, seu sentido denotativo. Agir com ar superior diante outras pessoas não é o que pensam os "medíocres" sobre "arrogância". Fugir dos estereótipos, fazer o que gosta, independente de ser ou não o que a maioria faz é um comportamento arrogante, segundo eles. A mediocridade, portanto, está na maneira do indivíduo de ver (e avaliar) o mundo à sua volta. Independente de quanto ganha, de onde mora ou, de qual carro têm, cada um tem a liberdade de fazer o que quiser (dentro dos parâmetros éticos e civis). O estilo de vida de cada um deve, com efeito, ser de interesse apenas do indivíduo, não cabendo aos demais. E, por fim, os estereótipos estão presentes em nossa sociedade para serem desconstruídos e reformulados.

Aluna: Letícia Aragão
Ano/Turma: 2º ano B

Rita disse...

Primeiramente, este é um ótimo artigo que nos ajuda a criar um maior senso crítico e entendermos o que atualmente, algumas pessoas vivenciam. A primeira impressão que a imagem apresentada no inicio do texto é em certo ponto totalmente diferente da que podemos perceber no decorrer da leitura. Ultimamente, parte da sociedade “rotula” as pessoas, como se fossemos obrigados a seguir certos padrões, o que é algo extremamente lamentável. Todos têm o direito de nos expressamos, sem julgamentos. Fazendo com o que como a enunciadora coloca em questão, o fato de não compartilhar algumas de suas opiniões e gostos pelo receio de ser julgada de forma negativa. Isso não quer dizer que ela seja metida ou que se acha superior aos outros, quer dizer que ela optou por seguir uma vida diferente dos padrões que a sociedade quis impor-lhe, procurou aproveitar todas as oportunidades que teve. Enquanto uns e outros julgam-na e não procuram entender o que ela passa e que todos temos nossas diferenças. É isso o que nos torna tão especiais.
Rita de Cássia Santos, 2º Ano “B”

Carla Adriele disse...

Através do enunciado eu pude confirmar uma ideia que eu já via a muito tempo: seguir os padrões é o que interessa! Não importa o que você tenha vivido ou venha a viver, se não seguir os "padrões sociais" você pode ser muito mal interpretado ao tentar compartilhar isso com a maioria das pessoas ao seu redor.É fácil se identificar com o texto, afinal de contas situações como essas são mais comuns do que se imagina. Eu,inclusive, posso dizer que já passei por algo parecido, em ambos os papéis. Discordo totalmente de: "quem não segue os padrões é esnobe". Buscar um nível cultural maior pra sua vida não o faz "metido", a não ser que se sinta superior por esse motivo. Tentar compartilhar a sua intelectualidade não o faz arrogante, a não ser que faça isso com ar de superioridade. As pessoas deveriam aceitar que nem todo mundo é igual, que nem todos são obrigados a seguir um padrão (aliás nem deveria existir um padrão). Cada um escolhe o que quer pra sua vida, claro que uns podem ter menos condições que outros, mas a ideia é correr atrás. Se você é acomodado não deve julgar aquele que não é.

Carla Adriele
2°A

Otávio Alfano disse...

Não é difícil perceber o quanto se alastra o comportamento monomaníaco de algumas pessoas, aonde só uma forma de comportamento é "aceitável" e apenas um tipo de opinião é tolerável, caso alguém queira ser socialmente aceito.
É por conta desta paranóia generalizada que tornam-se cada vez mais constantes os casos de intolerância entre as pessoas ("aquilo que eu não posso ter, aquilo que eu não posso ser ou aquilo que é diferente de mim me irrita!").
As formas de comportamento "comuns" tornaram-se um padrão que foi se dogmatizando, fazendo com que pareça extremamente "normal" que alguém seja discriminado por não se encaixar em uma forma imaginária e sem uma fundamentação consistente.
Esse tipo de censura intelectual é um crime, uma forma de agressão psicológica, um "julgamento de olhos vendados" aonde a pena, infelizmente, recai sempre sobre a vítima.

Otávio Alfano
2o ano A

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

O artigo é importante para mostra que quando o individuo considera que certa pessoa tem atitudes arrogantes muitas vezes esse julgamento nao tem fundamentos, e isso acontece pela maneira como a sociedade se formou, onde as coisas sao taxadas entre coisas de pessoas ricas e arrogantes ou de pessoas normais e menos favorecidas.Esses conceitos e preconceitos criados pela sociedade fechou a mente das pessoas e as impedem de ver mais a frente e percebe que elas quando sabendo administra a sua vida corretamente podem ter acesso a maior parte das coisas que sao consideradas de gente arrogante. O que as pessoas precisam aprender é a diferenciar uma pessoa realmente arrogante que a que tenta passar um ar de superioridade para quem esta a sua volta, da pessoa que tem cultura e conteúdo, e quando se tem vontade qualquer pessoa pode ter cultura.

Aluno: Marcelo Brendow Azevedo Santana
Ano/Turma:2ºB

Unknown disse...

Em uma sociedade onde grande parte da população sofre uma forte influência dos meios de comunicação, o resultado não poderia ser diferente da censura intelectual, um exemplo, são as novelas que colocam a todo momento o conflito da cultura de massa, com as pessoas mais favorecidas economicamente, gerando uma hierarquia de pessoas esnobes e mesquinhas, o que é uma "pena" já que o Brasil é um país de diversas culturas e a princípio não são elas que se confrontam, mais sim, os meios de comunicação " camuflados" por vários interesses econômicos e políticos.

ALUNO: DANILO DOS SANTOS RABELO
SÉRIE: 2ºano B

Unknown disse...
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Unknown disse...

Sem dúvidas o texto retratado é totalmente reflexivo, uma vez que nos faz perceber o quão a sociedade repudia e pré-julga o novo, ouso dizer até que por medo do que possa acarretar a tal novidade, e então quando se deparam com pessoas que ao contrário deles tiveram a vontade de buscar o "novo"para o enriquecimento de sua cultura, começam a criar os tais rótulos, que por vezes nada condizem com quem de fato a pessoa é. Enfim, cabe a esses que se propõem a novos horizontes, novas línguas, culturas não se deixerem ser censurados, pois o que realmente vale é fazer oque gosta e o que te faz bem, sem medo dos julgamentos. Geisy Menezes 2 ano B

Alexia disse...

A empolgação as vezes nos faz ser tachados como arrogantes, metidos ou esnobes. A autora já deve ter muita experiência com esse tipo de situação, mas tem vezes que não dá para evitar.Foi a empolgação dela em relação aos sapatos que à fez falar que eles eram de uma feirinha na Colômbia, sim, é um pouco decepcionante ver uma reação como a da amiga dela, mas não é culpa dela isso já deve estar enraizado nela como em muita gente.Com Certeza isso não vai mudar, infelizmente se você não seguir a o estilo de vida "normal" você pode se preparar para as "respostas" das pessoas que te rodeiam, não adianta, um artigo como esse vai surtir um efeito curto, mais tarde as pessoas que concordaram com ela vão estar fazendo a mesma coisa que criticaram em sala. Uma das partes mais chatas é que esses rótulos quase nunca vão sumir, mas pra quê sumir? se provavelmente vai aparecer outro pior, é melhor deixar como estar mesmo porque quem realmente te conhece sabe como você é.

Alexia ferreira 2° ano B

Raquel Freire disse...

O texto retrata uma das situações com as quais convivemos na sociedade contemporânea. As pessoas são quase que "obrigadas" a seguir um padrão de vida, padrão esse que é considerado o normal. Mas o que é mesmo o "normal"? Por quê que temos que seguí-lo?
Aí quando aparece pessoas diferentes, como essa do texto, essa pessoa é considerada "anormal", simplesmente por não seguir rótulos impostos pela sociedade. O texto é uma boa reflexão, para podermos mudar nossos conceitos e não sermos pessoas preconceituosas. Deixo aqui uma boa música da banda Engenheiros do Havaí: "Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
O caminho mais curto, produto que rende mais.
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
Um tiro certeiro, modelo que vende mais
Mas nós dançamos no silêncio,
choramos no carnaval.
Não vemos graça nas gracinhas da TV,
morremos de rir no horário eleitoral.

Seria mais fácil fazer como todo mundo faz,
sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás.
Seria mais fácil, como todo mundo faz.
O milésimo gol sentado na mesa de um bar.

Mas nós vibramos em outra frequência,
sabemos que não é bem assim.
Se fosse fácil achar o caminho das pedras,
tantas pedras no caminho não seria ruim"
Aluna: Raquel Freire 2º b

Unknown disse...

O texto colocou em cheque uma questão muito importante sobre a validade das nossas impressões. Geralmente vejo esse tipo de tema sendo abordado pelo olhar de negros, mulheres, moradores de rua, moradores da periferia, enfim, vítimas de um preconceito que já vem inserido culturalmente em nossa sociedade. Gostei bastante do texto, pois ele nos dá uma maior noção do alcance do pré-conceito em nossas relações pessoais.

Aluna: Marina dos Santos Lima
Turma: 2ºA

Patricia da Silva disse...

Gostei do texto porque ele mostra como as pessoas são definidas como arrogantes apenas por não seguir um padrão.

Paula Maciel disse...

Adorei o texto, e concordo com tudo que ela fala. Creio que quase todo mundo já passou pela mesma situação dela, ou pela situação do casal de namorados, que demonstraram uma crítica sobre ela, achando que era metida. Para o meu dia-a-dia acho que poderia da um exemplo de situação, que seriam sobre as pessoas que curtem o rock. Existe muita gente que só por vê um adolescente passando pela rua com uma camisa preta que tem um desenho de algum banda, já começa a criticar, mesmo que não seja falando para esse rockeiro, mas mesmo em pensamento ou até comentando com outro indivíduo. E também fato de acharem que toda pessoa que curte rock é anti-cristo, essas pessoas estão sendo vistas pelo que tem, e não pelo que são, e isso foi o mesmo que aconteceu no texto da Carmem, ela foi fitada como metida, fresca, e etc, só por ter e fazer coisas que muita gente não tem o costume.

Paula Taynah Rodrigues Maciel 2ªA
Colégio de Aplicação - CODAP

Willian Propheta disse...

Frequentemente observamos esse tipo de comportamento onde se é preestabelecido como a pessoa é apenas pelo que se vê de longe sem um conhecimento.
Ontem mesmo eu estava conversando com uma mulher no terminal de ônibus a caminho do colégio, até que passou uma menina que estava vestida de forma diferente fugindo do padrão que estamos acostumados a ver no dia a dia, logo a mulher olhou para mim e comentou o quão estranha era a menina.
Acredito que é por esse comportamento que muitas pessoas tachadas de "anormal" se excluem da sociedade evitando interação com os demais.

Everaldo Freire disse...

Parabéns aos que postaram dentro do prazo estabelecido! Todas as postagens estão valendo como tarefa cumprida. Para quaisquer questionamentos adicionais, poderemos utilizar o horário de atendimento professor-aluno para tirar dúvidas.

Unknown disse...

A leitura desse texto foi muito interessante por se tratar de um assunto bastante vivenciado. É muito comum, infelizmente, que venhamos a vivenciar experiências novas e nos deparar com o ar crítico de muitas pessoas. Temos que forçadamente nos encaixar nos padrões impostos pela sociedade, nos contentar com muito pouco, e não buscar o "além".
O julgamento pode até ser visto em sala de aula, quando, apenas por ver a imagem de uma mulher aparentemente esnobe, definimos seu caráter como uma mulher arrogante. E mais uma vez se confirma a frase: 'não julgue o livro pela capa'.
Através do artigo podemos ver que simplesmente por falar que comprou um sapato legal em outro país, a enunciadora foi tachada como metida. É o que acontece bastante, na maioria das vezes que fazemos algo diferente, ou fora do "comum". Compartilhamos apenas pela vontade de dividir algo bom que nos aconteceu, mas acabamos julgados pelas pessoas que não nos conhecem verdadeiramente, e esse tipo de comentário nosso acaba restrito apenas a familiares e amigos bastante próximos, que de certa forma nos entendem.
A enunciadora de certa maneira, nos deixa com uma visão mais clara desse tipo de situação, ao menos a mim deixou. Pessoas de condições financeiras semelhantes, podem ter bagagens culturais e intelectuais bastante distintas, definidas por escolhas feitas ao longo da vida.
Ana Celina 2º ano A

Beatriz Fontes disse...

Textos que falam de censuras são sempre muito importantes. A visão da enunciadora é muito boa porque ela conseguiu colocar em palavras exatas o que seria essa censura intelectual que é, escancaradamente, uma censura de ser.
O chato é que a censura intelectual está em todo lugar, até mesmo nas pessoas com que você mais convive e gostaria de contar o que você vivenciou ou vivencia. Mas aí a tal pessoa te responde com um “ah...”, como a própria Carmem colocou, e, no fim, é você mesmo quem termina desmotivado. Você não pode fazer isso, é coisa de quem tem dinheiro ou alguma outra coisa que, para nós, não é normal. E o que não é normal é quase que tudo aquilo que te interessa.
Enxergo a censura intelectual como uma monocultura de pessoas, todas produzidas de um mesmo grão para darem no mesmo resultado. Estamos num latifúndio, mas temos que ser todos do mesmo grão. É uma espécie de caça às bruxas moderna, onde nós caçamos aquele que é... Aquele que não é como maioria de nós.
Todos nós sofremos com a cultura de massa, mas raramente abrimos a boca contra isso, até porque esse sofrimento já é normal. Felizmente, a Carmem é parte da minoria que soube expressar-se sobre isso.


Professor, desculpe-me por comentar fora do prazo, mas é que essa era uma atividade que eu queria muito fazer... E como eu te disse, não ando entrando muito na internet, daí perdi. Tinha visto que os comentários no AnsiaMente estavam encerrados, mas achei que só falaríamos disso na sala. Vou ficar mais atenta agora, caso aconteça algo parecido ou qualquer outra coisa que possa ser resolvida logo pelo e-mail.

Anna Beatriz da Silva Fontes
2º ano A

Juliana Lima disse...

Concordo com e maioria das afirmações da autora, que por sinal me fizeram rir apesar de não demonstrar uma situação engraçada. Porém o que me chamou atenção foi que ela considere amiga alguém que não conhece a principal parte dela, as coisas que ela mais gosta de fazer e que de certa forma à inspire a ter medo de falar sobre seus conhecimentos ou seus hobbies pra depois ser taxada como metida ou arrogante. Mas para uma pessoa ser arrogante é necessário que ela julgue e rebaixe o outro de acordo com as sua realidade.
Juliana Lima Mendonça 2B

Juliana Lima disse...
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